Douglas Lemos quer abrir caminhos com álbum situado no centro do Rio de Janeiro

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Disco ‘DG da Glória’ sai em 28 de novembro com parcerias do sambista carioca com Moacyr Luz, Sain, Moyseis Marques e Raul DiCaprio. Capa do álbum ‘Douglas Lemos apresenta DG da Glória’
YouKnowMyFace com arte de Mariana Solis
♪ Nascido em 10 de junho de 1993 na Glória, bairro próximo do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Douglas Lemos estende a comemoração dos 30 anos de vida até 28 de novembro.
Nesta data, o artista carioca lança o terceiro álbum, Douglas Lemos apresenta DG da Glória, com nove faixas em repertório composto por oito temas autorais e pela regravação de Pelas ruas da cidade (1980), samba de Paulo César Pinheiro, apresentado há 43 anos em disco do autor e desde então nunca mais regravado.
Com participação do rapper Sain, parceiro e convidado do artista no samba Santa dos prazeres, o disco Douglas Lemos apresenta DG da Glória chegará ao mundo com a missão de abrir caminhos na trajetória desse cantor e compositor que vem se impondo no universo do samba carioca desde 2014, ano em que fundou com amigos a roda Sambachaça.
Anunciado em setembro do ano passado pelo single que apresentou Largo da Glória (2022), samba-choro composto e gravado por Douglas com Moyseis Marques, o álbum alinha parcerias do compositor com Cadé Farias (o partido alto Mesmo se o samba se acabar), João Martins (Catete, Glória & Lapa, faixa em clima de samba-jazz), Moacyr Luz (Sujeito letrado) e Raul DiCaprio (Garrafada forte), além dos já mencionados Moyseis Marques e Sain, cujo recente álbum KTT Zoo (2023), lançado em julho, traz Douglas na faixa Noturno KGL.
Geralmente letrista, Douglas Lemos assina sozinho os versos e a melodia do samba-canção Também falo de amor. Aberto com Intro composta por Douglas (a partir de áudio em que a avó do artista lhe deseja bom dia) e formatada com beat de El Lif Beats, o disco tem arranjos do violonista Rafael Mallmith.
A intenção de Douglas Lemos foi cair no samba com devoção aos bambas cariocas, mas sem purismos ou limitações estéticas, como se o disco partisse da zona central do Rio de Janeiro (RJ) em trilho urbano que desemboca na música do mundo, em especial nos ritmos da América Latina.
“Nesse álbum, eu fui buscar referências não somente no samba. Pesquisei muitos gêneros latinos, como a salsa cubana e o candombe uruguaio. Também ouvir morna, gênero típico de Cabo Verde, na África. E me aprofundei mais no jazz dos Estados Unidos. Então, chegamos nessa sonoridade, que tem muita influência do samba dos anos 1970, mas juntando piano com agogô, cuíca com baixo e outras misturas mais”, relata Douglas Lemos.
Seis anos após ter debutado no mercado fonográfico com as edições dos EPs Douglas Lemos (2017) e Ao vivo na Casa do Choro (2017), o artista quer expandir a roda com o disco Douglas Lemos apresenta DG da Glória, espécie de cartão-de-visitas para quem nunca ouviu os álbuns anteriores do artista, Ruas da minha história (2018) e Jogo de cintura – Parcerias com Moacyr Luz (2021).
Douglas Lemos quer abrir caminhos, mas sem se afastar do centro do Rio de Janeiro (RJ), eixo do samba do artista.

Fonte: G1 Entretenimento